quinta-feira, 22 de julho de 2010
Cidadania e Profissionalidade - Os Imigrantes
Um dos problemas de Portugal desde há anos é a fraca capacidade do mercado de trabalho nacional para dar resposta ao crescimento da actividade produtiva. Esta situação é agravada por diversos factores tais como, a baixa taxa de natalidade; o elevado envelhecimento da população portuguesa; a emigração secular que embora tenha abrandado, ainda não estagnou; a reduzida capacidade de inovação das empresas e do Estado, nomeadamente para produzir mais e melhor com menos recursos humanos.
É por todas estas e outras razões que se não fossem os imigrantes, muitas das actividades produtivas do país já tinham entrado em completa regressão, ou mesmo desaparecido com consequências catastróficas para a economia e a sociedade portuguesa.
A história da vida de cada imigrante é sempre marcada por um confronto íntimo entre duas culturas: a cultura onde se nasceu e aquela em que se passa a viver. A integração nesta última implica quase sempre o abandono da cultura originária, o que não deixa de provocar sentimentos de perca de identidade. Se os mais jovens estão mais receptivos a esta assimilação, os mais velhos sentem-na frequentemente como uma renúncia às suas origens, o fim de uma parte de eles mesmos.
Os fenómenos migratórios são impulsionados por uma serie de factores que variam durante a história da humanidade.
Normalmente, as pessoas procuram, dentro de outras coisas, a região mais “atraente”. Neste caso, os critérios para a escolha do imigrante dependem de uma serie de factores como características, nomeadamente económicas, mas também factores políticos e sociais do local.
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